Não, não me esqueci que tenho um blog nem nada que se pareça, e se vim aqui é porque sinto que, de alguma forma, devia uma justificação a quem aqui passa. A verdade é que tenho andado afastada da blogosfera por completo.. Não me tem apetecido escrever nada por aqui, nem ler o dos outros...não é por mal, mas a minha cabeça tem andado por outros sítios.. A vida lá deu umas voltas e cambalhotas, entre uns meltdowns e uns estados mais alterados, vou tentando andar à tona. Uma formação para um novo emprego anda a deixar-me entre um terror profundo e a expectativa de algo positivo para mim, mas a minha cabeça é território de combate nestas situações e sinto este misto de sentimentos difícil de gerir. Sou fraquinha, é verdade, cedo com a pressão, preciso que me segurem a mão e me digam que vai correr tudo bem, mas creio que é o pior defeito que tenho.... (podia ser pior.. ) Espero que as coisas acalmem, que tudo entre nos eixos...enfim, que tudo corra bem. Desejem-me sorte e entretanto espero voltar aqui ao cantinho com mais frequência... Bjs a tod@s!
Não suporto quando as pessoas não fazem piscas quando conduzem.
Com os diabos, têm medo de partir um dedo....!?
É que facilita tremendamente a circulação do trânsito, para já não dizer que é mais seguro sinalizar as manobras. Depois ouve-se coisas mais ou menos parvas da parte de quem não gosta de os usar tais como: "Ninguém precisa saber para onde vou" ou "Oh, ninguém faz portanto também não tenho de fazer"...
Ora bem, eu gostava de saber em que pacote de farinha saiu a carta de condução a estas pessoas, só assim por curiosidade. É que isto é coisinha para me dar nos nervos, especialmente quando quando estamos paradinhos num sinal de stop e de 20 carros que passam por nós, nenhum se lembra que se fizer pisca os coitados que estão ali à espera e entretanto adormeceram já teriam passado há muito.
Hoje não se fala de outra coisa.... do vídeo que mostra duas miúdas de 16 anos que durante 13 minutos esbofeteiam um miúdo da mesma idade.
Eu vi um bocado do video da agressão e ocorreram-me várias coisas ao vê-lo e ao ler os comentários da "notícia", que é uma coisinha que ora me faz rir ou chorar, consoante a parvoíce.
É o seguinte: Cenas como aquelas acontecem todos os dias, nos mais variados sítios, infelizmente. A palavra bullying já se tornou uma constante no nosso vocabulário e, apesar de há uns anos atrás não ter um nome específico, também já existia. A diferença é que hoje em dia as criaturas que o praticam filmam-no com o telemóvel, colocam no youtube, no FB... Fazem daquilo um troféu que prova que são uns seres badass e vivem de peito inchado com um ar de ai-de-quem-se-meta-comigo. O twist da coisa é que filmar e publicar torna tudo mais grave, mas também mais fácil de identificar os idiotas e ter provas concretas para uma acusação de agressão (ao menos isso).
Não obstante, é possível que aquelas pirralhas, com tanto circo á volta deste vídeo que se tornou viral, se terem tornado umas autênticas estrelas de Hollywood...o protagonismo também é um troféu, nestes casos.
O que eu penso? Bem, paizinhos, estão a fazer um trabalho 5 estrelas a educar pessoas assim, tão fofinhas. Carry on!
De resto, espero que sejam castigadas exemplarmente, claro, e que sirva de lição para outros.
Sofri de bullying quando tinha mais ou menos a mesma idade e posso dizer que ver isto faz borbulhar sentimentos de frustração e raiva. Não percebo, nunca perceberei atitudes destas. Mesmo que seja "uma brincadeira".
Nunca tive (ou pelo menos nunca dei por ele) e ultimamente é um monstrinho que se apodera das minhas emoções e me deixa um farrapo. Não, não é exagero. É sentir-me de rastos, com uma sensibilidade extrema, à beira das lágrimas a qualquer momento e pela mais pequena coisa. An emotional wreck.
Quase estragou o meu fim-se-semana com a namorada por si só, seguido de dores menstruais daquelas que dá vontade de tomar algo que nos ponha a dormir durante 3 dias. (fiquei tão contentinha, nem imaginam...)
Ninguém merece, vá.
E não me venham cá dizer que ser mulher é borboletas e arco-íris, estou capaz de esbofetear alguém.
Ao menos o sábado com a minha mais-que-tudo foi perfeito e ainda deu para aproveitar um bocadinho...mas fiquei mesmo chateada com o desenrolar do fds.
-A coisa em questão desaparece do mercado e eu fico: "WTF!???"
Hoje fui ao Ikea, e fui à loja sueca para ir buscar uma coisa que adoro - BoxerChips. Não sabem o que é? Pois, agora também não vão saber porque DEIXOU de haver! São só as melhores batatas fritas que eu já comi (e eu nem sou de comer batatas fritas!). E agora não há em lado ne-nhum. Oh pá. Really? Really?? Têm tanta coisa naquela loja e retiraram logo a única coisa que eu trazia de lá???
Isto é karma. Era a única junk food que eu comia.
snif.
Ikea, estou muito desiludida contigo.
UPDATE- 27-11-2014
A namorada chamou-me a atenção que no restaurante do Ikea ainda havias as batatas...
Fui lá e....não é que tinham? Mas o que...? Acertem lá agulhas com os vossos funcionários, porque por causa do último ia-me dando uma apoplexia lol. Mas fiquei a saber o mesmo. Vão continuar a ter...ou não?
Não que sejam problemáticas, mas a diferença entre as pessoas, de personalidade, de modo de estar, de falar, torna o convívio difícil de gerir...e digerir. Com a minha é assim. Não me identifico com ninguém da minha família, o que me traz algum sofrimento, umas noites mal dormidas e vontade de fugir para longe. É de se notar que eles não são terríveis e sei que me amam, mas (e há sempre um mas) são tão diferentes que não consigo compreender algumas coisas nem participar na vida familiar sem pensar constantemente que não me integro minimamente.
Claro que ter um irmão que não perde uma oportunidade para mostrar o quão bem se dá com os pais e que aproveita todas as oportunidades para demonstrar isso mesmo é borderline cruel e frustrante. Sendo ele o único que sabe da minha posição (no armário), é triste que não tenha nenhuma cumplicidade ou proximidade com esta pessoa... Claro que aqui entra o carácter muito duvidoso da pessoa em questão, de esquemas montados para me desviar do seu caminho, de muitas inseguranças e fraca auto-estima, de querer ser o centro das atenções, o centro da vida familiar...não ajuda.
(Isto muito resumidamente, até porque poderia escrever um livro acerca deste tópico...)
Torna-se difícil para mim conversar, passar momentos agradaveis com estas pessoas que me são próximas, quando há mentiras e meias verdades do que se passa entre relações... Os meus pais são pessoas que querem sempre que esteja tudo bem, o que por vezes os leva a fingir que está... Escusado será dizer que eu não sou nada assim e é aqui que começa um dos conflitos; Sou de querer falar nas coisas, de pôr em pratos limpos, de não deixar passar mal-entendidos e esclarecer tudo.. Acabo por ser catalogada de "arrogante", "ovelha negra" and so on...
Estou cansada. De me preocupar, de querer ocupar um lugar que sinto não me pertencer, de querer estar "bem" dentro de um nucleo que deveria ser o meu. Já não faz sentido tanto querer e tanto esperar. E sou boa o suficiente sozinha e (já) não preciso que me validem.
...nunca a minha zona esteve tanto nas notícias como nestes últimos dias.
Estou bem perto deste surto de legionella, e desde sexta-feira que os dias têm sido bem agitados por estes lados.
Entre as primeiras notícias exageradas- "Estão mais de 200 pessoas infectadas nas urgências!!!!"- e o diz-que-disse -"Conheces fulano X? Está no hospital", - vamos tentando não panicar com tantos novos casos que vão aparecendo, assim como cumprir as recomendações da DGS...
Não é fácil, deixem-me dizer-vos... o cruzamento de informações, as teorias mais ou menos descabidas, ver os updates nos notíciários de hora a hora, o receio de estar contaminado... Digamos que a ansiedade está ao rubro.
Esperemos que descubram rapidamente o foco do surto e que tudo isto acalme.